Invitations & reminders to become A's or B's Facebook "friend" land on my mailbox on an almost daily basis. Inconsiderate as this may seem, I never reply. How can I explain that, however much I love the people who send me these invitations, such a view of friendship is utterly alien to me - to my intense, passionate, deeply personal and bodily relationship with friends which is at the same time fiercely protective of my (and their) privacy, individuality & independence?
Isn't it already bad enough that you're treated as a disposable commodity in the public sphere of work? Why would you want to become a disposable face, a shallow, depthless profile on somebody's list in your private sphere too?
It seems that even this last sanctuary of groundedness and affection, friendship, is being assailed by the sweep of acquisitiveness and widespread distrust that has taken over the world. Total eclipse indeed.
Wednesday, March 24, 2010
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3 comments:
Eu não tenho conta no Facebook ou em qualquer outra rede social. Não aceito "amizades" via internet. No entanto, sinto-me cada vez mais "an alien in New York", para glosar um conhecido tema de Sting.
Recentemente tive uma experiência algo epifânica. Numa aula com 70 ou 80 alunos perguntei quem estava ligado a alguma rede social. Ficaram por levantar dois ou três braços. Toda a gente está na rede. Quem não está corre o risco de ter uma espécie de não-existência. Tu ainda tens um blogue. Eu nem isso.
"Toda a gente está na rede. Quem não está corre o risco de ter uma espécie de não-existência."
Uma curiosa inversão, sem dúvida. Para mim, a existência em rede e, sobretudo, as listas vácuas de "amigos" são as formas mais pobres de não-existência, mas parece que o contrário começa a ser verdade.
O que mais me entristece no meio disto tudo é que certas pessoas ficam melindradas quando os seus convites para ser amigo-facebook são ignorados/recusados e deixam simplesmente de responder a mails. É incrível como em tão pouco tempo os parâmetros de amizade mudam radicalmente e passam a depender destas vacuidades e listas... Não sei, francamente, o que pensar, mas quem decide estar fora fica de facto com uma estranha sensação de isolamento, se não mesmo de ostracismo.
Seus ostracizados!
hehehe
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